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Alckmin anuncia fábrica de carros multimarcas e mais investimentos no Ceará

Investimento em nova planta automotiva multimarcas e na produção de novas turbinas eólicas, além de adesão do estado ao Sistema Nacional de Economia de Impacto: três boas notícias

Publicada em 09/08/24 às 20:03h - 3 visualizações

Agência Gov | via MDIC


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Alckmin anuncia fábrica de carros multimarcas e mais investimentos no Ceará
Alckmin e o governador Elmano de Freitas participam de anúncios de novos investimentos no Ceará  (Foto: MDIC/divulgação)
Com a presença do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o Ceará recebeu três boas notícias para sua indústria, nesta sexta-feira (9/8): uma planta automotiva multimarcas inédita no país, novos investimentos para a produção de aerogeradores e a adesão do estado ao Simpacto (Sistema Nacional de Economia de Impacto), que visa estimular o desenvolvimento sustentável enfrentando problemas sociais e ambientais. Alckmin celebrou as boas notícias durante cerimônia no Palácio da Abolição, em Fortaleza. Ele destacou o alinhamento delas à Nova Indústria Brasil, política industrial lançada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início do ano, que prevê ações para a inovação, a sustentabilidade, a produtividade e a exportação da indústria brasileira. Um dos destaques da visita ministerial foi o anúncio da construção da primeira planta automotiva multimarcas do Brasil, a ser instalada em Horizontina, a 45 km de Fortaleza. Com um investimento de R$ 400 milhões, a fábrica terá capacidade para produzir 40 mil veículos por ano, incluindo modelos elétricos e a etanol, por encomenda de terceiros. Este modelo de negócios permite que montadoras estabelecidas e novas marcas ingressem no mercado brasileiro com produção local. Durante a cerimônia de anúncio, o vice-presidente ressaltou que a venda de carros, nos últimos sete meses, cresceu 15%, motivada pelo crescimento da economia, da renda e do emprego, e por ações do governo federal, como o programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação). “O governo está colocando crédito tributário de R$ 19,5 bilhões, até 2028, para estimular inovação, carros melhores, mais baratos, com melhor tecnologia e descarbonização, eficiência energética. Todas as rotas: carro elétrico, carro híbrido, elétrico e etanol, carro a hidrogênio, de baixo carbono, carro com biogás, enfim. Todas as rotas tecnológicas. Isso levou ao anúncio recente de R$ 130 bilhões de investimentos na indústria automotiva e de peças”, afirmou. A nova planta do Ceará cria um ambiente favorável para a produção e comercialização de veículos no país, com incentivo a tecnologias mais limpas. O empreendimento, que deve gerar 250 empregos diretos, está previsto para iniciar suas operações no primeiro trimestre de 2025. A unidade onde será desenvolvida a nova planta já pertenceu à extinta fabricante Troller. Simpacto Além do setor automotivo, o Ceará também dá um grande passo em direção à sustentabilidade. Durante a cerimônia no palácio do governo, o estado aderiu ao Sistema Nacional de Economia de Impacto (Simpacto), uma iniciativa do MDIC que busca promover a economia de impacto, integrando ações para enfrentar problemas sociais e ambientais. “O que nós desejamos? Unir os dois grandes desafios do nosso tempo: diminuir pobreza e cuidar do meio ambiente. São projetos que têm força social de melhorar a vida da população e ajudar o meio ambiente”, explicou o vice-presidente. Ao aderir ao Simpacto, o Ceará se junta a dois outros estados que já haviam aderido: Rio Grande do Norte e Alagoas. A meta do governo é alcançar todos os estados e o Distrito Federal até 2032. A economia de impacto, que visa equilibrar a busca por lucro com a geração de impactos sociais e ambientais positivos, tem se mostrado uma tendência global, com um valor de mercado estimado em mais de US$ 1,1 trilhão. No Brasil, embora os valores ainda sejam modestos, o governo prevê o crescimento dessas atividades, impulsionado por políticas públicas e pela pressão dos investidores. Segundo dados do Pipe Social, há atualmente mil negócios de impacto mapeados no país, que movimentaram R$ 18 bilhões em investimentos. Entretanto, segundo a Secretaria de Economia Verde e Descarbonização do MDIC, os dados estão subdimensionados. Para se ter um mapeamento mais preciso, o MDIC está desenvolvendo o Cadastro de Empreendimentos de Impacto e firmando parcerias para a integração de bases de dados. A Enimpacto tem como meta atingir R$ 180 bilhões em investimentos públicos e privados até 2032. Aerogeradores A terceira boa notícia celebrada pelo vice-presidente foi o anúncio de R$ 130 milhões de investimentos de uma das maiores fabricantes de turbinas eólicas, a dinamarquesa Vestas, para produção de um novo modelo de turbina na unidade fabril do Ceará, em Aquiraz. Alckmin destacou medidas tomadas pelo governo, do ponto de vista tributário, para fortalecer a indústria eólica no Brasil. Em dezembro passado, a Câmara de Comércio Exterior, vinculada ao MDIC, decidiu aumentar o limite de potência para isenção tarifária na importação de aerogeradores equipamentos responsáveis pela produção de energia eólica uma vez que se constatou que empresas brasileiras já conseguiam produzir em potência acima do limite anterior. A partir de 2025, todas as compras fora do país recolherão 11,2% de imposto de importação e eventuais isenções, para qualquer potência, só serão concedidas mediante comprovação de não haver produção nacional equivalente. Energia Eólica Ainda nesta sexta-feira, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participou, no Ceará, do evento que marcou o anúncio de R$ 130 milhões em investimentos da dinamarquesa Vestas na produção de turbinas eólicas. A empresa é pioneira em energia eólica offshore e a maior fabricante do mundo, com 179 GW de capacidade instalada em 88 países. Com a MP, foram destravados 600 projetos e quase 26 Gigawatts de geração e energia limpa e renovável, que representa cerca de R$ 100 bilhões em investimentos e 300 mil novos empregos no Nordeste. Atualmente, o Brasil possui mais de 30 GW de potência eólica instalada, o que representa 15% da matriz elétrica brasileira. Em 2023, a região Nordeste representou 92% de geração eólica no país.


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