Gleisi Hoffmann critica governadores e defende vetos de Lula em renegociação de dívidas
A deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), utilizou suas redes sociais para rebater críticas de governadores ao projeto sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a renegociação das dívidas estad
A deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), utilizou suas redes sociais para rebater críticas de governadores ao projeto sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a renegociação das dívidas estaduais. Hoffmann classificou as reclamações como “injustas, oportunistas e demagógicas” e afirmou que os governadores participaram ativamente das negociações antes da sanção presidencial.
Ela destacou nomes como Romeu Zema (MG), Cláudio Castro (RJ) e Eduardo Leite (RS), afirmando que, apesar de terem sido atendidos nas demandas apresentadas ao governo federal, preferem fazer uso político da questão. “Eles participaram das negociações, assim como Tarcísio de Freitas (SP) e Ronaldo Caiado (GO). No entanto, preferem agir politicamente em vez de pensar na população dos seus estados”, declarou.
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O projeto sancionado por Lula no início da semana permite que os estados renegociem dívidas com condições mais favoráveis, incluindo redução de juros e prazos de até 30 anos para pagamento. No entanto, alguns trechos da proposta, aprovados anteriormente pelo Congresso, foram vetados por recomendação da equipe econômica.
De acordo com o governo federal, os dispositivos barrados poderiam gerar impacto negativo nas contas públicas, seja pela redução de receitas ou pelo aumento de despesas. A decisão provocou reações negativas de governadores que argumentam que as alterações enfraquecem o objetivo principal da medida.
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O texto, elaborado em colaboração entre o Ministério da Fazenda e o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Congresso Nacional, já previa a possibilidade de ajustes durante a sanção presidencial. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que as recomendações de veto buscavam preservar o equilíbrio fiscal, e Lula teria seguido a orientação para evitar prejuízos à União.
O Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag) busca dar fôlego financeiro aos estados, mas o embate político entre gestores estaduais e o governo federal levanta questionamentos sobre os reais impactos do projeto nas finanças públicas e nos cofres estaduais.
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