O conjunto brasileiro brilhou na prova dos cinco arcos e se classificou para a próxima fase da etapa da Copa do Mundo de Ginástica Rítmica, que está sendo disputada em Milão, na Itália. O Brasil alcançou a nota de 38.250, e a maior do ano.
Essa pontuação é 1.050 mais alta que a obtida no Pan-Americano da modalidade, quando o conjunto brasileiro conseguiu 37.200 e garantiu a medalha de ouro no torneio disputado na Guatemala.
Ao som de "I Wanna Dance With Somebody", de Whitney Houston, o conjunto brasileiro ficou em segundo lugar, atrás apenas da China, que teve nota de 38.450. As italianas fecharam em terceiro lugar com 37.800 pontos.
Nas provas classificatórias individuais, o Brasil teve duas representantes: Maria Eduarda Alexandre terminou na 14ª posição no arco, com a nota de 33.880. Ela também disputado a bola e recebeu a nota de 33.350, terminando em 9º lugar. Na soma dos dois aparelhos, ela ficou em 12ª geral. Já a estreante em Copas do Mundo Samara Sibin terminou na 25ª posição geral, somando os resultados nos arcos (30.150) e na bola (30.850). A competição continua neste sábado (22) e vai até domingo (23).
O crescimento da Ginástica Rítmica brasileira mostra que o país vai chegar com chances de pódio pela primeira vez na história em Jogos Olímpicos. O investimento feito na modalidade, além de resultados em torneios internacionais, também é fundamental para permitir que o Brasil sedie grandes eventos, como o Mundial de Ginástica Rítmica de 2025.
O Rio de Janeiro se tornará a capital da ginástica rítmica mundial no ano que vem, como sede da 41ª edição do Campeonato Mundial da modalidade. O torneio está previsto para agosto de 2025.
Na ocasião do anúncio do Brasil como sede, o ministro do Esporte, André Fufuca, destacou o desenvolvimento da ginástica brasileira. “Nosso país se transformou em uma potência na ginástica e, agora, estamos prontos para provar isso ao mundo inteiro. Nossas ginastas têm feito conquistas incríveis, elevando a modalidade a um patamar de elite no esporte. Com números históricos, sonhamos em ver nossa modalidade brilhando ainda mais. Vamos juntos fazer história e celebrar o brilho do esporte em nosso país”, disse.
“Será um divisor de águas para a Ginástica Rítmica, receber esse evento pela primeira vez não só no Brasil, mas na América do Sul. Com certeza vai fomentar ainda mais a modalidade, vai trazer novos praticantes, vai mostrar o posicionamento do Brasil não só em termos de performance, mas de capacidade de realizar grandes eventos. Contamos com todo o apoio do Governo Federal, do Ministério do Esporte. Não tenho dúvida de que vamos conseguir fazer o melhor campeonato mundial da história”, disse o diretor geral da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Ricardo Resende, que está no Rio acompanhando o Troféu Brasil de Ginástica Artística.
Por Ministério do Esporte