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Presidente do Irã envia mensagem de conciliação aos EUA, mas diz que “não teme uma guerra”

Publicada em 15/01/25 às 18:29h - 10 visualizações

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Presidente do Irã envia mensagem de conciliação aos EUA, mas diz que “não teme uma guerra”
Presidente do Irã envia mensagem de conciliação aos EUA, mas diz que “não teme uma guerra”  (Foto: © AP - Vahid Salemi)

Às vésperas da volta de Donald Trump o poder, o presidente iraniano Massoud Pezeshkian enviou uma mensagem de paz aos Estados Unidos. Mas o representante de Teerã disse que não teme um eventual conflito em caso de tensão com o novo chefe da Casa Branca. Siavosh Ghazi, correspondente da RFI em Teerã Em entrevista ao canal de televisão americano NBC, o líder moderado Massoud Pezeshkian afirmou primeiro que o Irã “nunca tentou assassinar” Trump. A declaração foi feita em resposta a uma acusação feita em novembro passado pela justiça americana, afirmando que um homem ligado à Guarda Revolucionária iraniano teria tentado assassinar o novo chefe da Casa Branca. Nos últimos anos, várias autoridades militares iranianas disseram que Trump deveria pagar pelo assassinato do general Ghassem Soleimani, morto em um ataque dos EUA a Bagdá há cinco anos. Na entrevista que foi ao ar na terça-feira (14), Pezeshkian também enviou uma mensagem de paz ao dizer que o Irã estava pronto para iniciar negociações com os Estados Unidos sobre sua questão nuclear. O presidente iraniano, no entanto, disse que responderia a qualquer ação violenta. “Não tememos a guerra, mas não a buscamos", quando questionado sobre a perspectiva de ataques militares israelenses, com o acordo dos EUA contra instalações nucleares em seu país. A mensagem enviada pelo chefe de estado iraniano é muito clara e direcionada ao novo governo americano, que deve chegar ao poder em poucos dias e tem posições hostis em relação ao Irã. O presidente iraniano Massoud Pezeshkian também alertou Trump sobre o risco de uma "guerra" contra a República Islâmica, reafirmando que o Irã não estava "buscando" adquirir armas nucleares. "Espero que (o presidente eleito Donald) Trump leve à paz regional e global e não contribua, pelo contrário, para o derramamento de sangue ou a guerra", disse o presidente reformista do Irã. Washington e Teerã não mantêm relações diplomáticas há 45 anos, e Donald Trump sugeriu durante sua campanha que Israel poderia atacar instalações nucleares iranianas. Ao mesmo tempo, o chefe da diplomacia iraniana, Abbas Araghchi, relatou na terça-feira uma "séria" vontade da Alemanha, França e Reino Unido de retomar as negociações sobre o programa nuclear iraniano, após as negociações em Genebra. Saída de Washington do acordo sobre nuclear iraniano As tensões sobre o programa nuclear civil do Irã — as grandes potências suspeitam de objetivos militares de Teerã — só aumentaram, após a retirada do presidente Trump, em 20018, de um acordo nuclear internacional de 2015. O texto, assinado pelos Estados Unidos, sob o comando do presidente Barack Obama, China, Rússia, França, Reino Unido e Alemanha, ofereceu ao Irã uma redução nas sanções em troca de uma limitação de suas ambições nucleares. Desde a retirada de Washington, o Irã não cumpriu seus compromissos em relação ao enriquecimento e controle de seu programa nuclear. "Tudo o que fizemos até agora foi pacífico. Não estamos buscando criar uma arma nuclear. Mas eles nos acusam de buscar construir uma bomba atômica", defendeu-se o presidente iraniano. Questionado pela NBC News sobre a possibilidade de "negociações diretas e abertas com o presidente Trump", o líder iraniano se mostrou cético. "O problema não é o diálogo. O problema está nos compromissos que surgem das discussões e desse diálogo", respondeu, lamentando que "a outra parte não cumpriu suas promessas, nem respeitou suas obrigações". (RFI e AFP)


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